Antonio Luiz Júnior é um cantor de rap, mais conhecido como Rappin’Hood. Nascido no bairro do Limão, em São Paulo, ele é de origem humilde. Teve uma infância simples, e nunca lhe faltou o carinho dos pais. Aos 11 anos gostava de dançar. Nesta época, morava na Vila Arapuá, no bairro do Ipiranga. Aos 14 anos começou a freqüentar bailes e a criar as primeiras letras do hip hop, onde na danceteria Dino’s, em São Caetano do Sul, subiu ao palco pela primeira vez. A partir daí ele nunca mais parou de cantar.
Começou a freqüentar o metrô São Bento, no centro de São Paulo, point dos rappers, onde o apelidaram de Rappin’Hood, inspirados no filme “Robin’Hood e seus Guerreiros”. Hood era jovem e queria descobrir um pouco de tudo. Conheceu e descobriu a realidade das favelas, das comunidades e dos serviços de auto falante. Fundou a Rádio Heliópolis, em 92, na época formada por um sistema de corneta colocado nas ruas de toda a favela. Trabalhou sete anos como voluntário, ajudando a comunidade com diversos serviços, como moradia, saúde e a arte da capoeira.
Mas o caminho certo de Rappin’Hood era realmente o hip hop. Ele cantava sozinho, sem Dj, com freqüência, no Clube da Cidade e no Chic Show. Em 92, Hood retornou de sua carreira solo para fazer parte do grupo Possementezulu. O Dj Grand Máster Ney o convidou para participar de uma faixa de um cd instrumental, Rappin’Hood gravou “Violência nunca mais”. Foi sua primeira música em um cd. Em 98, Hood gravou com o mesmo grupo a faixa de maior sucesso de sua carreira “Sou Negrão.” “Fiz essa música para os jovens negros terem mais auto estima.”
O sucesso
Em 2001, Rappin’Hood lançou seu primeiro cd solo, “Sujeito Homem.” A proposta de gravar não foi planejada e trouxe a novidade de um rap-samba, uma versão da música “Sou Negrão.” Hood cantou com a sambista Leci Brandão. “Um dia, Leci falou que gostaria de fazer um rap-samba comigo. Decidi gravar “Sou Negrão” em ritmo de samba. Estava acostumado, nos pagodes da minha área todos já conheciam.” Participou também como ator do filme Carandiru que foi uma grande experiência que teve em sua vida.
Ele fez parte do show promovido pela Prefeitura de São Paulo, cantando ao lado de um dos maiores ídolos da música popular brasileira, Caetano Veloso. “Foi muito gratificante para mim. É inédito no mundo do hip hop”.
“O hip hop nacional sofre um certo preconceito musical pelo fato da população achar que as diversas músicas relatam somente o dia-a-dia da violência periférica.”
Hip hop é um movimento sócio-cultural de revolução e constatação, que traz quatro elementos: o Dj que faz as batidas da música; o m’c, dono do microfone que faz as rimas; breack dançarinos que durante o show sobem ao palco para apresentar seus movimentos; graffit que é a arte expressada em muros com formas e muitas cores. “Vou falar como dizia Tim Maia: eles tem medo do black, da revolução e da verdade. A revolução jamais será televisionada”, diz Rappin’Hood.
Atualmente, o hip hop nacional está ganhando mais espaço na mídia, trazendo idéias e mensagens inovadoras. ”O rap não veio para brincar, ele tem uma proposta de mudança sócio-cultural. É bom ganhar espaço na mídia, mas também tem que saber falar a coisa certa”, ensina Rappin’Hood.
Ele foi durante muito tempo vice-presidente de um projeto social no bairro do Ipiranga, na Casa 10, um centro de defesa dos direitos da criança e adolescentes, desenvolvendo oficinas e trabalhos sociais. No momento, Hood não faz mais parte das atividades, mas dá continuidade a outros projetos com o Paquistão Social, uma entidade que atua em Heliópolis e desenvolve oficinas, shows e palestras. Também trabalha na Rádio Comercial de Jundiaí, a 105 FM, onde tem o programa “Rap Du Bom”, todos os sábados, das 18h às 20h. Rappin’Hood pretende fazer um curso de locução para poder se aperfeiçoar mais na área da comunicação.
O carnaval de 2004, Hood cantou o samba enredo da escola de samba Imperador do Ipiranga, ao lado dos puxadores da escola e se emocionou muito. “Foi uma grande satisfação ter cantado o samba enredo da escola do meu bairro. Foi um sonho que se realizou de poder ser um m’c do carnaval” diz Hood.
“O envolvimento com adolescentes no hip hop é primordial, por poder alertá-los sobre o crime e as drogas, relatando a realidade de jovens que entram para o mundo do crime. Eu fui salvo pelo hip hop. A garotada pensa que são donos do mundo, quer adquirir a fama de durão e ter vaidade. No mundo do hip hop eu me auto afirmei”, acredita Hood.
Hood já lançou seu segundo cd solo, um sucesso nas paradas, o que levou a ganhar até o mundo com seu novo ritmo de rap samba .
Começou a freqüentar o metrô São Bento, no centro de São Paulo, point dos rappers, onde o apelidaram de Rappin’Hood, inspirados no filme “Robin’Hood e seus Guerreiros”. Hood era jovem e queria descobrir um pouco de tudo. Conheceu e descobriu a realidade das favelas, das comunidades e dos serviços de auto falante. Fundou a Rádio Heliópolis, em 92, na época formada por um sistema de corneta colocado nas ruas de toda a favela. Trabalhou sete anos como voluntário, ajudando a comunidade com diversos serviços, como moradia, saúde e a arte da capoeira.
Mas o caminho certo de Rappin’Hood era realmente o hip hop. Ele cantava sozinho, sem Dj, com freqüência, no Clube da Cidade e no Chic Show. Em 92, Hood retornou de sua carreira solo para fazer parte do grupo Possementezulu. O Dj Grand Máster Ney o convidou para participar de uma faixa de um cd instrumental, Rappin’Hood gravou “Violência nunca mais”. Foi sua primeira música em um cd. Em 98, Hood gravou com o mesmo grupo a faixa de maior sucesso de sua carreira “Sou Negrão.” “Fiz essa música para os jovens negros terem mais auto estima.”
O sucesso
Em 2001, Rappin’Hood lançou seu primeiro cd solo, “Sujeito Homem.” A proposta de gravar não foi planejada e trouxe a novidade de um rap-samba, uma versão da música “Sou Negrão.” Hood cantou com a sambista Leci Brandão. “Um dia, Leci falou que gostaria de fazer um rap-samba comigo. Decidi gravar “Sou Negrão” em ritmo de samba. Estava acostumado, nos pagodes da minha área todos já conheciam.” Participou também como ator do filme Carandiru que foi uma grande experiência que teve em sua vida.
Ele fez parte do show promovido pela Prefeitura de São Paulo, cantando ao lado de um dos maiores ídolos da música popular brasileira, Caetano Veloso. “Foi muito gratificante para mim. É inédito no mundo do hip hop”.
“O hip hop nacional sofre um certo preconceito musical pelo fato da população achar que as diversas músicas relatam somente o dia-a-dia da violência periférica.”
Hip hop é um movimento sócio-cultural de revolução e constatação, que traz quatro elementos: o Dj que faz as batidas da música; o m’c, dono do microfone que faz as rimas; breack dançarinos que durante o show sobem ao palco para apresentar seus movimentos; graffit que é a arte expressada em muros com formas e muitas cores. “Vou falar como dizia Tim Maia: eles tem medo do black, da revolução e da verdade. A revolução jamais será televisionada”, diz Rappin’Hood.
Atualmente, o hip hop nacional está ganhando mais espaço na mídia, trazendo idéias e mensagens inovadoras. ”O rap não veio para brincar, ele tem uma proposta de mudança sócio-cultural. É bom ganhar espaço na mídia, mas também tem que saber falar a coisa certa”, ensina Rappin’Hood.
Ele foi durante muito tempo vice-presidente de um projeto social no bairro do Ipiranga, na Casa 10, um centro de defesa dos direitos da criança e adolescentes, desenvolvendo oficinas e trabalhos sociais. No momento, Hood não faz mais parte das atividades, mas dá continuidade a outros projetos com o Paquistão Social, uma entidade que atua em Heliópolis e desenvolve oficinas, shows e palestras. Também trabalha na Rádio Comercial de Jundiaí, a 105 FM, onde tem o programa “Rap Du Bom”, todos os sábados, das 18h às 20h. Rappin’Hood pretende fazer um curso de locução para poder se aperfeiçoar mais na área da comunicação.
O carnaval de 2004, Hood cantou o samba enredo da escola de samba Imperador do Ipiranga, ao lado dos puxadores da escola e se emocionou muito. “Foi uma grande satisfação ter cantado o samba enredo da escola do meu bairro. Foi um sonho que se realizou de poder ser um m’c do carnaval” diz Hood.
“O envolvimento com adolescentes no hip hop é primordial, por poder alertá-los sobre o crime e as drogas, relatando a realidade de jovens que entram para o mundo do crime. Eu fui salvo pelo hip hop. A garotada pensa que são donos do mundo, quer adquirir a fama de durão e ter vaidade. No mundo do hip hop eu me auto afirmei”, acredita Hood.
Hood já lançou seu segundo cd solo, um sucesso nas paradas, o que levou a ganhar até o mundo com seu novo ritmo de rap samba .